terça-feira, 26 de outubro de 2010

ASSIM EU VEJO A VIDA

Oiiiiiiiiiii!!!

Sem tempo nem para respirar, mas feliz!!!

Passei apenas para deixar uns versos, versos roubados  da riqueza de quem soube valorizar as coisas simples e boas da vida.


                                    
                 Eu simplesmente... AMO ESSA MULHER!!   



Assim eu vejo a vida (Cora Coralina)

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
                            mas deixou o seu legado
                          Saber viver é a grande sabedoria
                         Que eu possa dignificar
                            Minha condição de mulher,
                            Aceitar suas limitações
                              E me fazer pedra de segurança
                              dos valores que vão desmoronando.
                              Nasci em tempos rudes
                                Aceitei contradições
                                 lutas e pedras
                                  como lições de vida
                                  e delas me sirvo
                                    Aprendi a viver.




OBS: Simplicidade também é estado de espírito!!

Beijão.

Alisson

terça-feira, 19 de outubro de 2010

NUANÇA BEGE... BEGE DE RAIVA!!!

Oiiiiiiiiiii!!

Não estranhe o título, mas realmente estou bege de raiva!! Ontem saiu a nota de um trabalho da Pós e como diz o meu marido: Bem vinda ao mundo dos insignificantes!!
Quem me acompanha sabe o meu dilema com as notas, não sei lidar com isso, tenho traumas profundos.

Sou a caçula de casa e única mulher. Meu irmão mais velho sempre deu trabalho (hoje seria bobeira, mas no passado eram absurdos, rsrsrs) e o meu irmão do meio era o CDF, o típico aluno queridinho dos professores porque não tinha um 9 e 1/2 sequer. E eu vivia num turbilhão, pois, nunca era suficiente boa pra ser comparada com um e qualquer coisa que fizesse   de errado era comparada com o outro, aff...

Por conta disto, sou extremamente exigente comigo, super crítica e auto-punitiva (passei a noite chorando e me chamando de burra!). Tudo bem que fiquei na média (7,5), mas média como diz o maridex pertence à clase dos não notados, daqueles que não chamam a atenção nem pelo bom e nem pelo ruim, rsrsrsrs...

Cara, já estou irritada com a nota e com as justificativas injustificáveis (pq suas argumentações não condizem com os meus escritos) da professora e o bunitu ainda me sai com essa. Na verdade esta é a segunda vez que ouço isso dele. A primeira foi no último semestre do ano passado quando tirei 8,5, então imagina agora com um 7,5?! Casa com japonês que dá nisso, rsrsrs... já sou louca e neurótica e me junto com uma pessoa que diz que o importante é ganhar e não competir.  Estou bege de raiva!!! Comigo e com ele!!

É por isso que não posso parar com a terapia. Tenho medo de transformar o meu filhote num doidivanas e já tem doido demais nessa casa.

A conversa está chata e eu mais ainda. Então, vou encerrando por aqui com uma mensagem de otimismo:

PAI CELESTIAL!!

Aumente o meu conforto interior. Envia-me uma benção grandiosa, poderosa, que me sacuda o espírito e me traga alívio. Uma benção que anime, levante e felicite. Que me dê o desejo de ser alegre, vencer dificuldades, fazer o bem desinteressado, melhorar o ambiente à minha volta, falar e ouvir com cuidado, trabalhar com prazer, amar as pessoas, a natureza, o mundo.

O meu pensamento, ao se voltar para Ti, preenche-se de esperança, doçura, leveza, vontade de tudo bem fazer e de estar em paz com todos - o que é muito agradável. Tua benção é o sol que me ilumina os dias, é suave luar de noites tranquilas, é carícia, é bem-estar que me toma o coração e me ajuda a viver ativamente.

Entrego-me a Ti, ó Deus, agora, sentindo que me supres as necessidades, me fortaleces a saúde e me pôes cada vez mais alto. O meu coração pulsa alegre e Te agradece. Obrigada, muito obrigada!! 

OBS: Infelizmente não sei a autoria, se alguém souber me avisa, OK?! Só me lembro que não há vínculo religioso porque retirei de um livro ecumênico (não é da LBV!), há uns 20 anos atrás.

Beijão.

Minha luz, minha vida: Meu filho!!
"Sempre há uma luz ao final do túnel."




sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PROMOÇÃO QUE FAZ BEM AOS OLHOS E AO CORAÇÃO

Oiiiiiiiiiii!!

Nossa, é tão estranho postar e não ter comentários, rsrsrsrs... Depois de 4 anos com o Pluma e boas amizadas constituídas nesse período, estou tão solitária, rsrsrsrs...

Tudo bem, sei que fiquei 4 meses sem postar no Pluma (até que eu decidisse fechar o ciclo) e isso afastou-me das boas companhias virtuais. Sei  da existência de  leitoras  anônimas e que ainda vai levar um tempo para minhas amigas retornarem e outras por aqui se aconchegarem. Então este post vai para aquelas que porventura passarem por aqui.

Tem um Blog "mara", indispensável para quem é apaixonada por patchwork, bem como, para todas que gostam do que é bonito e bem feito. É o Blog  Ana Sinhana, da Ana Matusita, uma expert no assunto beleza e mimos para o lar.

Olhe só o que o que você pode ganhar!!



Anote aí e não perca tempo:  http://www.anasinhana.com/

Tenham um final de semana iluminado!!

Beijão.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"NO PAIN, NO GAIN"

Oiiiiiiiiiiii!!

Acabei de postar mais um trabalho no Teleduc - plataforma virtual para recebimento de trabalhos do curso que faço. Bateu uma preguiça só em pensar no preparo do jantar e mais preguiça ainda em cumprir com o compromisso assumido diante do espelho.

Desde ontem, ao me enxergar no "monstro" do elevador, me comprometi que mesmo cansada,  chovendo, fazendo frio ou calor me exercitaria por 21 dias consecutivos no simulador de caminhada e na plataforma vibratória (esta última recém adquirida) que ficam ao lado da minha sagrada caminha.

Segundo os neurolinguistas, 21 dias é o tempo necessário para o cérebro aceitar um novo padrão em detrimento ao velho. Ai, Jesus!! Eu juro que eu quero cumprir com a meta estabelecida, mas a minha vontade é de banho e cama.

Juro que eu quero um novo corpo e bem sei que para isso é necessário muitas mudanças e, a principal delas, é exercitar-me. Vocês já passaram por isso?

Sou super, mega, blaster disciplinada em outros setores. Estudo é coisa séria, não me permito um 8,5 que entro em pânico, sou CDF assumida (me envergonho e faço terapia!!); entrego meus planejamentos e projetos rigorosamente no prazo; sou pontual e nunca deixo minhas amigas à minha espera, odeio atrasos e brigo muito com o meu marido por isso.  

Fiquei até às 0:45 horas de hoje com o chundum colado na cadeira, acordei às 5:10h para trabalhar, dei uma geral na casa (+/-) e voltei à frente do teclado e daqui não saí nem para ir ao banheiro, até concluir o dito cujo do trabalho. Então, me respondam por quê eu sou tão displicente e negligente com o meu corpo?

"NO PAIN, NO GAIN!" - "SEM DOR, SEM GANHO!"

 Eu sei, eu sei... sem sacrifício não se chega em lugar algum...

Aff... desabafei... joguei fora toda raiva contida em mim ...agora vou recolher os meus caquinhos e me arrastar até os famigerados objetos de tortura contemporâneos...

Será que um dia inventarão uma pílula mágica para ser tomar ao dormir e que traga ao despertar a realização de um sonho, qualquer que seja ele?!

OK, OK:               "NO PAIN, NO GAIN!" - "SEM DOR, SEM GANHO!"



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MINHA HISTÓRIA DE LEITURA E LIVROS DE CABECEIRA

Oiiiiiiiiiiiii!!!


Toda história de inserção no mundo das letras, positiva ou negativa, começa com o nascimento e a minha não foi diferente. Nascida em um berço humilde, posso considerar-me uma pessoa privilegiada pelos regalos afetivos e pelo incentivo à aquisição de conhecimentos.

O amor aos estudos e a valorização da leitura sempre estiveram presentes em nossas conversas, desde a mais tenra idade. As dificuldades enfrentadas no dia-a-dia não foram empecilhos em nossa história, pois, se faltava dinheiro para uma revista em quadrinhos, sobrava um tempinho para irmos à Biblioteca Municipal e para algumas histórias contadas ao anoitecer.

Um misto de alegria e saudosismo invade a minha alma ao recordar a primeira vez que pisei no assoalho da Biblioteca. Guiada pelas mãos de papai entreguei a minha foto 3X4 e os documentos necessários para que fosse feita a minha inscrição e, sob o n.º 1263, saí de lá carregando o primeiro dos muitos livros que li durante toda a infância, adolescência e vida adulta.

Quando cheguei ao Grupo Escolar não houve sofrimento e tampouco traumas. A afetuosidade com que fomos recebidos pela primeira Professora (com P maiúsculo porque ela merece toda a honra e glória por seu amor e dedicação) fez-me acreditar que estava no lugar certo e que tudo caminharia bem por ter na imago desta pessoa, uma substituta temporária da minha família. Cecília, ou melhor, Dona Cecília, esse é o seu nome.

Embora vivêssemos na pujança do behaviorismo, esta doce e encantadora senhora mostrou-nos que nem só de exercícios de prontidão e cópias se forma um Homem. Enquanto a maioria dos professores se refestelava com o merecido intervalo do recreio, nós brincávamos (professora e alunos) de batata–quente e, com a posse da batata nas mãos tínhamos que responder as mais variadas perguntas.

Ao final de cada aula Dona Cecília retirava um livro de sua enorme caixa listrada e brindava-nos com uma história e eu, que já havia me encantado com o poder das letras, passei a amá-la e admirá-la com a mesma intensidade de um membro da família. Findo o ano letivo ela nos presenteou com um livro e até hoje pareço ouvi-la dizer: - Este livro é para você ler quando completar 12 anos!

Esta foi a grande tortura da minha infância, esperar cinco longos anos para ler a Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga. Somente a maturidade fez-me compreender a importância da espera e o domínio do instinto. Deliciei-me com o livro e encontrei nos conflitos infanto-juvenis da personagem Raquel as respostas para os meus próprios conflitos.

Passaram-se os anos e ainda sinto em seus abraços a mesma afetuosidade daqueles tempos, cada vez que nos encontramos. Sim, eu sou pessoa privilegiada porque eu pude apresentá-la ao meu filho e dizer com orgulho: - Esta foi a minha primeira Professora!

É óbvio que nem tudo foram flores no meu período estudantil. Tal qual Freud, também senti a ambivalência – um misto de admiração e raiva - no relacionamento professor e aluna pelas inúmeras atividades e leituras descontextualizadas que me foram impostas ao longo dos anos, que nada tinham em comum com a minha história. Mas o ser humano é dotado de uma capacidade de adaptação fenomenal e tem na resiliência, uma virtude. Sobrevivi!!
Ironia do destino ou mera causalidade (embora eu não acredite na causalidae), mais uma vez me encontro com as peripécias de Raquel e sua bolsa amarela, agora, através do meu filho que tem nesse livro a leitura obrigatória do semestre.
Verdade seja dita, ler e gostar de ler é um aprendizado e, como pais e ou  futuros pais podemos ajudar nossos filhos nesse percurso nem sempre tranquilo.
LIVROS DE CABECEIRA
Quem me acompanha desde o Pluma sabe que não sou e dificilmente serei adoradora de romances ficcionais. Exceção à Bridget Jones (pelo eterno e fundamentado desejo de emagrecer), O mundo de Sofia (porque falta alguns parafusos em mim) e mais uns dois ou três. Há, tem também o romance psicografado pelo velho Chico, o livro mais lindo que eu li na minha vida:  "Há Dois Mil Anos". 
 Há alguns anos desenvolvi uma certa obsessão por Fritjof Capra um físico austríaco que promove como ninguém a educação ecológica. Mas devo confessar que surtei um bocado quando caiu em minhas mãos o seu primeiro livro, O Tao da Física, escrito nos anos 70 e lido por essa que vos escreve em meados de 95. Naquele momento pensei em desistir tamanha a dificuldade de compreensão, mas resisti e mergulhei em cada linha, mesmo que tivesse que relê-la uma centena de vezes. Depois veio O Ponto de Mutação e achei a leitura um pouco mais digerível, afinal, nem precisei relê-lo, rsrsrs... 
Mas a minha idolatria por Capra se deu à partir da leitura de Pertencendo ao Universo, um livro que descreve o bate-papo entre um físico (o próprio) e o monge beneditino David Steindl-Rast.
Nesta obra, Capra e David Steindl-Rast, investigam os paralelismos entre o pensamento do 'novo paradigma' na ciência e na religião, e, juntos, oferecem uma visão notavelmente compatível do universo - um modelo holístico e profundo baseado numa percepção da complexa natureza, da verdade e do mito da objetividade. Com diálogos vigoros e cheios de vida, projetam novas luzes sobre as conexões entre a ciência e a experiência de Deus.
Há de se observar que tanto Capra quanto Steindl-Rast não se prendem em nenhuma religião e sim, na supremacia da Criação e no quanto o Celestial pode estar presente "num sorriso de um golfinho". Coisa de doido?! Não!!! Coisa de quem acredita no poder da vida, na magia da Criação e principalmente no quanto estamos inseridos nela. Simplesmente fabuloso!!
Depois vieram outros tantos, tais como o Teia da VidaAlfabetização Ecológica. Agora a bola da vez é "Sabedoria Incomum" que estou louca para ler assim que acabar o último módulo da minha Pós. É isso aí, Issaaaaa,Huhuuuuú, a tortura está acabando, rsrsrsrs... e só começarei o TCC após a leitura deste tão esperado livro porque não sou de ferro e preciso me preparar espiritualmente e daí sim, me afundar na psicanálise, rsrsrs...
Para quem não conhece Capra, vai aí uma imagem deste belo homem, nascido em 01/02. Descobri a pouco que além da consciência ecológica temos algo mais em comum. Será que alguém adivinha?! Yesssssssss, somos aquarianos do mesmo dia e decanato (somos regidos por Saturno e Urano) e portanto igualmente visionários (Modesta!!) e loucos!! Não é a toa que eu amo esse cara, rsrsrs... e não sei porque o maridex destesta, rsrsrsrs...

Esse é o meu queridinho e esse


o meu sonho de consumo

É isso aí, o post está longo demais e é hora de levantar poeira porque eu tenho que encarar 30 páginas de linguística, aff...



Beijão.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

CASA NOVA, NOVAS CORES...

Oiiiiiiiiiiii!!

Sejam Bem Vindas à minha nova casinha!

Por que um novo Blog?

Porque a vida é assim, cheinha de mudanças em cada novo amanhecer. Escrever sobre emagrecimento foi bom e teve o seu tempo. Agora, eu quero escrever algo além das minhas tentativas e frustrações com o peso. Quero falar da vida que habita em mim com todas as nuanças que o mundo me oferece. É isso e nada mais.

Abaixo, um pouquinho de mim:

Nasci num lar abençoado, sem muitos luxos mas cheinho de amor, respeito e amizade. Sou a filha caçula de uma doceira e de um funcionário público, tenho dois irmãos mais velhos, duas cunhadas e uma afilhada. Sou casada com um nissei muito amoroso e mãe de um ga(ro)tão, chamado Rafael.

Graduei-me em Direito (tenho OAB!!) e Pedagogia e sou pós-graduada em Psicopedagogia. Me formei em Magistério no ano de 1987 e comecei a lecionar em 1992 quando prestei concurso público para Educação Infantil. Neste mesmo ano comecei a estagiar em um escritório de advocacia no período da manhã e a tarde ia `a EMEI. Pouco tempo depois descobri que as Ciências Jurídicas não eram o meu forte, pois, sou emoção a toda prova e nesta área o que conta é a razão. Porém, a pressão familiar foi mais forte e eu continuei com os pés em duas canoas por mais alguns anos, aliás, oito longos anos, até que em 2000 resolvi me atirar por inteiro no que realmente acredito ser a minha vocação. Até hoje questionam a minha opção e a maioria das pessoas, amigos e familiares não entendem por que eu deixei uma profissão de futuro promissor , rentável e elitizada para me submeter às agruras do magistério. A todos eu simplesmente respondo: eu quero é Ser Feliz!


Como lazer, gosto muito de ler (coisas úteis e que acrescentem) e escrever (mesmo que sejam bobagens). Sempre pratiquei esportes e tenho o tênis como o meu preferido, mas depois que o meu filho nasceu eu não tive mais tempo para quadras e academias. Agora, é o momento da cria, dos estudos (sim, contiuno estudando) e no máximo as duas aulas semanais de hidroginástica (para não enferrujar!).

Gosto de filmes, entrevistas, documentários e não assisto novelas. Quanto a música, acredito ser bem eclética, adoro MPB, clássicos, jazz, música “caipira“, etc, só não gosto muito de pagode e sertaneja, afinal, nem tudo nessa vida é perfeito, não é?!

Minha cor preferida é o azul em todas as suas tonalidades, embora no momento use muito preto para esconder os excessos adquiridos. Eis aqui, um motivo para eu repensar o meu tempo disponível (risos).

Sou muito ligada na minha família e ela é o meu bem mais precioso.

O que mais eu posso querer da vida?!

Não sou ambiciosa e nem fico sonhando acordada. Quero aquilo que a vida puder me oferecer de melhor e como sei que as coisas não caem do céu, não fico parada, pois, como diria papai: "Quem fica parado é poste!"

Isso sou "Eu" e se você quiser ser meu/minha amigo(a), entre que este espaço também é seu.

Beijão.